Todos nós sabemos que "Jeová" não é a correta pronúncia do nome do Criador. Sim, até mesmo a Sociedade concorda com este fato, pois em várias publicações que tratam a respeito deste assunto, existe algo explicando o porque desta incerteza. Um exemplo disto pode ser visto no livro Perspicaz vol.2, sob o verbete Jeová. Existem alguns pontos que tem me incomodado muito nos últimos tempos e que estão diretamente relacionados com a questão do "nome". Vou tentar expor o assunto :
Segundo a própria Sociedade menciona e até mesmo concorda em suas publicações, os especialistas em língua e escritas em hebraico afirmam que o nome do Criador entrou no esquecimento, devido ao fato de que na escrita hebraica original não se utilizavam vogais, mas apenas consoantes. Isto é um fato. Todos nós aprendemos que judeus ortodoxos, por supersticiosamente acharem o "nome" divino sagrado demais para ser pronunciado deixaram de usa-lo, substituindo-o na hora da leitura pela palavra "Adonai", que em português quer dizer "Senhor", nos lugares onde havia a ocorrência do tetragrama " hvhy ", que transliterados para o nosso tipo de escrita, correspondem às letras "YHWH" ou "YHVH".
Segundo os hebraístas, o "nome" mais correto, ou a "pronúncia" mais próxima daquela que os hebreus utilizavam no passado ao referir-se ao Altíssimo, e que a Sociedade parece concordar, é a forma "Yahweh/Javé". Eles afirmam que isto é apoiado pela existência da expressão "Halelu-Yah/Louvai a Jah" , no Salmo 89:8 e em outros locais da Bíblia, ao invés da expressão "Halelu-Yeo/Louvai a Jeo", que deveria ser o correto, caso o "nome" do Criador fosse realmente Jeová. Em parte, acho que eles tem razão por empregarem esta lógica.
Em vista disso eu pergunto : Se a forma, possivelmente a mais correta, para o nome do Criador fosse realmente "Yahweh", por que então a Sociedade não aderiu a este nome ao invés do nome "Jehovah/Jeová" ? A Sociedade responde que opta pelo nome "Jehovah/Jeová" por este ser o mais "conhecido" e estar a mais tempo em uso, e que mudar este "nome" implicaria na mudança de muitos outros nomes bíblicos. Novamente eu pergunto : Desde quando poderíamos nós "optar" pelo nome do Ser mais sublime do universo, o Criador Todo-Poderoso, tendo como base o "nome" que é mais conhecido ao invés daquele que seria realmente o mais correto ? Quem nos deu este direito de "escolha" ? Não foi o próprio Criador que atribuiu a si o Seu "nome" ? Quem somos nós para muda-lo ou escolhe-lo ? Será que o Criador "troca de nomes", ou atende por outros nomes, só porque as pessoas estão mais acostumadas a chamarem-no por um nome que elas preferem ? Fica aí algumas questões para nossa reflexão. Pensar desta forma poderia dar margem para o seguinte argumento : Se utilizarmos o conceito de que o mais "conhecido" ou o mais "aceito" seja realmente a coisa razoável a se seguir ou adotar, então a Sociedade deveria fazer uso dos ensinos que ela mesmo tem rejeitado tais como a Trindade, Cruz, Inferno de Fogo, Alma Imortal, uma vez que estes conceitos são os mais "conhecidos" ou "aceitos" pelas religiões que se dizem Cristãs, assim como se dá com o suposto nome do Criador aceito atualmente.
Ademais, admitindo que fosse correto traduzir nomes próprios - o que não é – os nomes bíblicos atuais que temos hoje disponíveis, de qualquer forma não se harmonizam com o nome "Jeová". Se o nome do Altíssimo fosse realmente "Jeová", então:
Isaías teria sido traduzido como Isajes
Zacarias teria sido traduzido como Zacarjes
Sofonias teria sido traduzido como Sofonjes
Josué teria sido traduzido como Jesué
Jeremias teria sido traduzido como Jeremijes
O que não acontece !
Foi o "Nome" realmente esquecido ?
Nome de Deus - Jeová, Javé ou Yahweh?
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Por Researcher
O verdadeiro nome do Altíssimo – um dilema
Todos os grifos, negritos e itálicos em citações de fontes que não sejam deste mesmo Site foram acrescentados pelo autor deste artigo.
Todos nós sabemos que "Jeová" não é a correta pronúncia do nome do Criador. Sim, até mesmo a Sociedade concorda com este fato, pois em várias publicações que tratam a respeito deste assunto, existe algo explicando o porque desta incerteza. Um exemplo disto pode ser visto no livro Perspicaz vol.2, sob o verbete Jeová. Existem alguns pontos que tem me incomodado muito nos últimos tempos e que estão diretamente relacionados com a questão do "nome". Vou tentar expor o assunto :
Segundo a própria Sociedade menciona e até mesmo concorda em suas publicações, os especialistas em língua e escritas em hebraico afirmam que o nome do Criador entrou no esquecimento, devido ao fato de que na escrita hebraica original não se utilizavam vogais, mas apenas consoantes. Isto é um fato. Todos nós aprendemos que judeus ortodoxos, por supersticiosamente acharem o "nome" divino sagrado demais para ser pronunciado deixaram de usa-lo, substituindo-o na hora da leitura pela palavra "Adonai", que em português quer dizer "Senhor", nos lugares onde havia a ocorrência do tetragrama " hvhy ", que transliterados para o nosso tipo de escrita, correspondem às letras "YHWH" ou "YHVH".
Segundo os hebraístas, o "nome" mais correto, ou a "pronúncia" mais próxima daquela que os hebreus utilizavam no passado ao referir-se ao Altíssimo, e que a Sociedade parece concordar, é a forma "Yahweh/Javé". Eles afirmam que isto é apoiado pela existência da expressão "Halelu-Yah/Louvai a Jah" , no Salmo 89:8 e em outros locais da Bíblia, ao invés da expressão "Halelu-Yeo/Louvai a Jeo", que deveria ser o correto, caso o "nome" do Criador fosse realmente Jeová. Em parte, acho que eles tem razão por empregarem esta lógica.
Em vista disso eu pergunto : Se a forma, possivelmente a mais correta, para o nome do Criador fosse realmente "Yahweh", por que então a Sociedade não aderiu a este nome ao invés do nome "Jehovah/Jeová" ? A Sociedade responde que opta pelo nome "Jehovah/Jeová" por este ser o mais "conhecido" e estar a mais tempo em uso, e que mudar este "nome" implicaria na mudança de muitos outros nomes bíblicos. Novamente eu pergunto : Desde quando poderíamos nós "optar" pelo nome do Ser mais sublime do universo, o Criador Todo-Poderoso, tendo como base o "nome" que é mais conhecido ao invés daquele que seria realmente o mais correto ? Quem nos deu este direito de "escolha" ? Não foi o próprio Criador que atribuiu a si o Seu "nome" ? Quem somos nós para muda-lo ou escolhe-lo ? Será que o Criador "troca de nomes", ou atende por outros nomes, só porque as pessoas estão mais acostumadas a chamarem-no por um nome que elas preferem ? Fica aí algumas questões para nossa reflexão. Pensar desta forma poderia dar margem para o seguinte argumento : Se utilizarmos o conceito de que o mais "conhecido" ou o mais "aceito" seja realmente a coisa razoável a se seguir ou adotar, então a Sociedade deveria fazer uso dos ensinos que ela mesmo tem rejeitado tais como a Trindade, Cruz, Inferno de Fogo, Alma Imortal, uma vez que estes conceitos são os mais "conhecidos" ou "aceitos" pelas religiões que se dizem Cristãs, assim como se dá com o suposto nome do Criador aceito atualmente.
Ademais, admitindo que fosse correto traduzir nomes próprios - o que não é – os nomes bíblicos atuais que temos hoje disponíveis, de qualquer forma não se harmonizam com o nome "Jeová". Se o nome do Altíssimo fosse realmente "Jeová", então:
Isaías teria sido traduzido como Isajes
Zacarias teria sido traduzido como Zacarjes
Sofonias teria sido traduzido como Sofonjes
Josué teria sido traduzido como Jesué
Jeremias teria sido traduzido como Jeremijes
O que não acontece !
Foi o "Nome" realmente esquecido ?
Contudo, o assunto a respeito do "nome" não para por aí ! Eu pergunto : É coerente compartilharmos o mesmo raciocínio destes estudiosos em línguas e hebraístas, muitos dos quais nem mesmo crêem na existência de um Criador, quando eles afirmam que ninguém saberia pronunciar o Seu "nome" corretamente em nossos dias, devido ao fato deste "nome" ou sua correta pronúncia ter caído no esquecimento ou se perdido ?
Bem, uma coisa eu posso afirmar, se pensarmos desta forma estaremos indo de encontro ao que o próprio Criador disse em Êxodo 3:15, quando ele revelou pela primeira vez o seu sagrado "nome" à humanidade. Ele disse : "...hvhy... este é o meu nome por tempo indefinido, e esta é a recordação de mim por geração após geração".
De modo que penso não ser razoável, em vista deste texto e também em vista do grande zelo que o próprio Criador demonstrava ter pelo seu "nome", conforme podemos observar tão claramente nas escrituras, concluirmos que este mesmo "nome" tenha se perdido no tempo e que ninguém mais seja capaz de pronuncia-lo corretamente em nossos dias. Será que o Criador permitiria que a correta pronuncia do seu sagrado nome caísse no esquecimento ? E o que dizer então das formas que atualmente conhecemos como sendo as mais prováveis pronúncias do "nome" do Criador ?
Alem do exemplo que citei anteriormente, segundo pesquisas que pude fazer cheguei à conclusão que nenhuma das formas usadas atualmente - "Jehovah/Jeová" e mesmo a forma "Javé" - poderiam ser o correto "nome" do Altíssimo. Vou tentar explicar o por quê : Não existe a consoante "J" bem como nenhuma forma parecida na língua hebraica, tanto é que a transliteração correta do tetragrama " hvhy " (lido da direita para a esquerda), tem na sua primeira letra um "Y" ( "y" – lê-se yod em hebraico ), que corresponde ao som da letra "i" em português. Então, um erro já acontece logo no começo, pois um "J", cujo som é totalmente diferente de "i" é usado no início destes nomes conhecidos atualmente, quando que o correto seria utilizar uma consoante "Y" ou mesmo uma vogal "i", pois ambos produzem o mesmo som, e o que importa realmente é a pronúncia, e não a escrita. Este é um dos motivos, que "teoricamente" a forma Yahweh estaria mais próximo do correto, ou seja, por começar com a letra (Y/I) que produz o som correto, ou equivalente ao original. Contudo, há evidências que mostram que o nome Yahweh também não poderia ser o correto nome do Criador.
A Enciclopédia Internacional do Novo Testamento, página 638 comentando a respeito da origem e do significado do nome Yahweh, diz o seguinte : "A origem e o significado do nome divino "Javé" [Yahweh] tem sido assunto de discussão considerável. Alguns estudiosos o derivam de uma forma primitiva, já, que consideram como sendo uma interjeição associada com o culto à lua". ( cf. G.R. Driver, ZAW, 46, 1929, 24 ) Um outro detalhe digno de nota, é que o nome "Yahweh" pode ter sido obtido através de uma concatenação do tetragrama com os sinais massoréticos do termo há-shem (o nome).
Abaixo, procuro apresentar o porque os prováveis nomes do Criador hoje conhecidos não passam de meras suposições, pois os mesmos são o resultados de concatenações entre as consoantes do tetragrama e os sinais vocálicos das palavras adonai (senhor) e há-shem ("o nome" - um termo utilizado pelos judeus ortodoxos para evitarem pronunciar o nome do Criador em vão). Na seguinte ordem de cima para baixo e da direita para a esquerda em hebraico moderno, apresento como são obtidos os nomes YEHOVAH (Jeová); YAHWEH (Javé). Observem como os sinais massoréticos (sinais vocálicos que foram posteriormente implementados na escrita original hebraica), que são as bolinhas situadas abaixo e acima das letras hebraicas, bem como os pequenos traços abaixo das mesmas, são transportadas das palavras adonai e há-shem para o tetragrama, resultando assim nas pronuncias hoje conhecidas do "nome de Deus" :
Conferindo a figura, temos :
1. Tetragrama + massoréticos de "adonay" (senhor) = Yehovah (Jeová)
2. Tetragrama + massoréticos de "ha-shem" (o nome) = Yahweh (Javé)
Pode ser que alguém argumente : - "Más os nomes estão traduzidos para a nossa língua, por isso eles começam com a letra ´J´". Eu digo que este argumento não tem fundamento. Primeiramente temos que ter em mente que as muitas línguas existentes hoje na terra não são frutos de uma bênção da parte do Criador e sim de uma maldição. E em segundo lugar temos que entender que nomes próprios não são traduzíveis. Se uma pessoa se chama "Jorge", aqui no Brasil, ela deverá se chamar "Jorge" em qualquer lugar do mundo não importa a língua do local em que ele viva. Já imaginou se o nome do ex-presidente dos EUA, George Bush, fosse traduzido para a nossa língua – ele iria se chamar Jorge Arbusto. Que dizer então do ex-secretário de estado James Baker ? Ele iria se chamar Tiago Padeiro ! Com certeza estes dois exemplos, cômicos por sinal, jamais identificariam corretamente estas duas personalidades. Para identificarmos um indivíduo devemos utilizar o seu nome original com a correta pronuncia, ou pelo menos a mais aproximada que a nossa língua nos permita falar.
Os seres humanos tem costume utilizar um codinome ou apelido, aprovado pelo próprio indivíduo, para que as pessoas da localidade onde ele vive possam ter maior facilidade ao referir-se a tal pessoa cujo nome original talvez pareça difícil de ser pronunciado. Neste caso, contudo, o nome nativo deste indivíduo continuará sendo o seu identificador principal, algo pelo qual ele sempre responderá prontamente quando estiver sendo referenciado através dele por alguém. Em se tratando de meros mortais, tal procedimento de "mudar nomes" ou dar um nome alternativo para facilitar a identificação de alguém poderia até mesmo ser aceitável, mas com certeza, isso não se aplica ao "nome sagrado" do nosso Criador, e não há indícios de que ele concordaria com isso, pelo contrário.
Ao invés de traduzirmos um nome, o que podemos e devemos fazer é translitera-lo para a nassa língua, que é um processo completamente diferente de traduzir. Transliterar, como todos nós sabemos, consiste no ato de transportarmos o som sílaba por sílaba de uma palavra, na sua língua de origem para outra língua, utilizando as letras disponíveis correspondentes ao som da pronúncia na língua original.
É evidente que neste momento, poderá surgir outra pergunta : "Como poderíamos saber qual a pronúncia correta do nome do Criador ?" Bem, penso eu que, se o próprio Altíssimo disse que seu "nome" seria "lembrado de geração após geração", obviamente ele não permitiria que o mesmo caísse no esquecimento, como muitos afirmam. Creio que todos nós podemos concordar com isto. Vale a pena ressaltar, porém, que é a pronúncia o que realmente importa e não a forma como o nome é escrito. Podemos ilustrar isso da seguinte maneira : Digamos que existam três pessoas num recinto – uma se chama Kátia, a outra Kathya, e a ultima se chama Cátia. Se chamarmos por qualquer um dos três nomes, com certeza as três olharão, isto porque o que importa realmente neste caso, é a pronuncia, ou aquilo que é dito, e não a forma como os nome estão escritos, que embora usem escritas diferentes, produzem o mesmo som. O mesmo vale para o "nome" do Criador. Devemos nos preocupar com a correta pronúncia dele, e não com a maneira como o escrevemos, não importa o idioma que falamos. Bem, vamos então às evidencias que temos, (pelo menos eu acho que são evidencias) para nos ajudar a saber o verdadeiro nome do Altíssimo.
Antes de prosseguir, porem, gostaria de salientar que é com sinceridade de coração, e pelo meu desejo de defender o Criador e o seu "nome", que foi profanado entre as nações, conforme as próprias Escrituras dizem, que estou indo tão a fundo nestas questões - questões estas que para muitos podem parecer irrelevantes ou sem importância alguma. Faço isso também, porque considero uma grande responsabilidade para todo aquele que se diz "servo" do Criador Todo-Poderoso, ter conhecimento a respeito deste fato, pois em Isaias 52:6 Ele diz que ´seu povo saberia Seu nome´. Também, somos questionados com respeito a este conhecimento em Provérbios 30:4 que lança a desafiadora pergunta para todos nós : "Quem subiu ao céu para descer ? Quem ajuntou o vento na concavidade de ambas as mãos ? Quem embrulhou as águas numa capa ? Quem fez todos os confins da terra se levantar-se ? Qual é o seu nome e qual o nome do seu filho, caso [o] saibas ?" – [TNM]. Outra tradução usa o termo "Diga-me se você souber !" [New Internetional Version]. Portanto, considero tratar-se de um assunto de máxima importância pelo que pude observar dentro da Bíblia, pois segundo ela "todo aquele que invocar o nome de hvhy será salvo". (Joel 2:32; Atos 2:21)
Infelizmente, porem, percebo que a Sociedade cai em uma aparente contradição no que diz respeito a importância que dá a este assunto. Num momento ela diz que o conhecimento e o uso do nome do Criador é de fundamental importância para os verdadeiros Cristãos e para a nossa salvação (até mesmo alega ser este um dos fatores que tornam as Testemunhas de Jeová diferente das demais religiões), e no outro ela diz que a pronúncia do nome em si não é importante, mas que o importante é não deixarmos de usa-lo. Faz sentido o que a Sociedade tem dito ? Existe muita diferença entre o sons que as palavras "Jeová" e "Yahweh" produzem ! De que adianta usarmos um nome "apenas por usarmos", visto que o mesmo não é o correto, aquele que realmente identifica a pessoa a que ele se refere ? Adiantaria alguma coisa alguém me chamar de "Josias", sendo que o meu nome é "Josimar", e depois disso dizer que o "nome" é de fundamental importância para se identificar alguém, no caso o Criador ? Posso até estar exagerando, mas que existe alguma incoerência na importância que a Sociedade dá a este assunto existe.
Se o que eu vou mostrar de agora em diante é a verdade absoluta ou não, acho que jamais poderei provar, devido as minhas limitações de conhecimento ! Contudo, na minha maneira de ver, acho que não podemos simplesmente cruzar os braços e aceitar as coisas como elas estão sem fazer um esforço sincero para que elas se harmonizem o mais plenamente possível com o que está escrito em relação a este assunto. Saliento também que não sou especialista em língua hebraica. Apenas pesqueisei e me aprofundei nesse assunto, para poder justamente tentar conhecer e entender mais plenamente esta questão.
Evidências do verdadeiro "Nome"
Todos sabemos que os judeus ao darem nomes aos recém-nascidos, geralmente selecionavam um nome que possuía algum significado. Até mesmo a filha de Faraó, ao retirar aquela criança do rio Nino fez isso, ou seja, atribuiu-lhe o nome "Moisés" devido ao fato dela "tê-lo tirado dá água". Definitivamente os nomes tinham um significado ! O interessante é que muitos nomes daqueles dentre o "povo de Deus" naquela época, também continham o "nome" do Criador embutido em seus próprios nomes. Vou citar alguns exemplos : Isaias, Jeremias, Sofonias, João, etc... Cada um desses nomes tem um significado, e traz embutido em si a pronúncia correta do nome do Criador. Infelizmente, por não terem sido feitas as corretas transliterações dos nomes da língua original (hebraica) para as demais, e sim traduções, perdeu-se esta visão do "nome" sagrado dentro dos nomes antigos. Contudo, se fizermos a correta transliteração, ou seja trazermos os mesmos sons da língua hebraica original para o nosso idioma, poderemos claramente perceber uma "palavra" comum em todos estes nomes que mencionamos anteriormente. Aqui estão portanto, alguns exemplos de nomes transliterados do hebraico para o português :
Em hebraico Tradução errada Transliteração correta
vhyiwy Isaias à YoshuaYAOHU
vhymry Jeremias à YarmiYAOHU
hdvhy Judá à YAOHUdah
vhyway Josias à YoshiYAOHU
vhyla Elias à EliYAOHU
iwvhy Josué/Jesus à YAOHUshua (le-se iaurrúshua )
Existe algo especialmente interessante com respeito ao último nome da lista "Josué/Jesus", o que mostra como a tradução de nomes, e não a correta transliteração, infelizmente produzem problemas sérios de identidade nas traduções da Bíblia. No Hebraico antigo, YAOHUshua, que significa "hvhy é a salvação" ou "hvhy Salvará", no primeiro caso em que aparece nas traduções da Bíblia, é transformado em "Josué", que teoricamente seria o mais correto, e no segundo em "Jesus". Ambos possuem o mesmo nome no hebraico original, mas se tornaram diferentes com o processo das traduções da Bíblia. Um outro exemplo de erro de identidade gerado pela tradução de nomes próprios, pode ser observado no nome do discípulo Tiago ("James" em inglês). Em hebraico, o nome deste personagem é Ya´acov ( bqiy ), que é o mesmo nome do filho de Isaque, Jacó ( Jacob, em inglês ). O uso do nome, "James/Tiago" foi introduzido com a versão King James Version da Bíblia, numa tentativa dos tradutores de "homenagear" rei Jaime da Inglaterra, visto ter sido ele quem financiara o trabalho de tradução. A mesma corrupção de nomes se dá também com o nome de Elizabeth, mãe de João o Batizador, devido ao mesmo motivo – um fato triste, porém verdadeiro. Este é um detalhe curioso e que infelizmente poucos se dão conta da sua importância.
Com relação aos nomes bíblicos citados no exemplo acima, de uma forma geral qualquer pessoa poderá notar que a palavra "YAOHU"* aparece claramente nestes nomes. Este som (iáurru) é claramente percebido na pronúncia de muitos outros nomes registrados nas escrituras, e todos eles dizem respeito ao Criador. Podemos ver que até mesmo na escrita hebraica desses nomes aparecem 3 das 4 letras do tetragrama : "vhy" (da direita para a esquerda), sendo elas o "YHW" correspondentes no nosso idioma. Trata-se simplesmente de uma forma "abreviada" do nome do Criador ou trata-se de sua forma "completa" ? A ultima letra "h", que corresponde a nossa letra "H", pode ter sido omitida na escrita destes nomes, devido ao fato da mesma não produzir som algum no nome do Altíssimo. *(Alguns ao invés de utilizarem o correto massorético Qamets Qaton ao transliterar a vogal logo após o " y / Y " que produz o ditongo "AO", utilizam o Qamets Gadol que dá o som de "A" aberto, resultando na transliteração "YÁ-HU")
Um fato interessante é que até mesmo a Sociedade concorda com a afirmação de que alguns nomes hebraicos antigos podem nos ajudar a ter uma visão clara da correta pronúncia do nome do Criador. A Sentinela 1/2/99 Pg. 30-1 faz o seguinte comentário debaixo do assunto "Jeová" ou "Javé" ? : "Os judeus pararam de pronunciar o nome do verdadeiro Deus antes de os massoretas terem desenvolvido o sistema de pontos vocálicos. De modo que não há nenhum modo definitivo para se provar que vogais acompanhavam as consoantes YHWH (hvhy). Ainda assim, os próprios nomes de personagens bíblicos - cuja pronúncia correta nunca se perdeu - fornecem um indício tangível da antiga pronúncia do nome de Deus". (Grifo acrescentado). Neste mesmo artigo é citado o Professor Gerge Buchanan que faz a seguinte afirmação : "Na antigüidade, os pais muitas vezes davam aos filhos o nome de suas deidades. Isto significa que pronunciavam os nomes dos filhos assim como se pronunciava o nome da deidade. O Tetragrama foi incluído em nomes de pessoas, e eles sempre usavam a vogal do meio". (Grifo acrescentado). Mais um comentário importante que a revista faz : "O nome do profeta Elias é E·li·yáh ou E·li·yá·hu no hebraico. Segundo o Professor Buchanan, o nome significa: ´Meu Deus é Yahoo [que é o mesmo que YÁ-HU / YAOHU] ou Yahoo-wah´". Quanto à pronuncia Yahoo-wah, alternativamente sugerida por este professor, podemos descartar esta possibilidade, pois caso esta fosse a pronuncia correta do nome do Criador o nome do profeta Elias, citado no exemplo, deveria ser pronunciado E-li-yá-hu-wah, o que não acontece nem neste caso e nem nos demais casos já citados. A pronuncia de tais nomes que contem o nome do Criador indicam claramente que a terceira consoante hebraica do tetragrama, o vav " v ", que corresponde ao nosso "V", tem na realidade o som da vogal "U", e não o som da consoante "V" – parece estranho, mas no hebraico isso é perfeitamente possível.
É significativo também o fato dos judeus (que são o povo que se chama pelo Seu "nome", segundo a Bíblia) serem chamados de "YAOHUdim" ( ,ydvhy ) em seu idioma nativo, o que deveria ser "YAHWEdim", caso o nome correto do criador fosse Yahweh/Javé ou mesmo "YEHOVAdim" caso fosse Yehovah/Jeová . Isso não parece coerente ? E mesmo atualmente em nossos dias existem pessoas que trazem em seus nomes a mesma "palavra" hebraica contida nos nomes antigos acima citados. Um exemplo atual disso é o do ex-primeiro ministro de Israel que se chama Benyamin Nethanyaohu (com a correta transliteração) – indicando que o nome do nosso Criador na verdade nunca foi esquecido.
Um outro detalhe importante : Se aplicarmos os sinais massoréticos corretos ao tetragrama, obteremos também o mesmo som da "palavra" contida nos nomes já mencionados, ou seja IÁURRU. A seguir faço uma representação gráfica para mostrar como o tetragrama permite perfeitamente esta pronúncia (Deve-se observar que em hebraico a leitura é feita da direita para a esquerda) :
Representação gráfica do tetragrama (YHWH) :
É importante termos em mente, como já mencionado, que a letra hebraica vav "v" tanto pode ter o som de "V/W" como também pode der o som da vogal "O/U", e neste caso em específico ela tem o som de "U". Portanto, temos : Y AO H U H ( Soletrando : Yod ao Hey Vav(U) Hey ) ou Yaohuh/iáurruh. (o importante é a pronuncia e não necessariamente a escrita)
De modo que agora faço algumas perguntas que a princípio podem parecer muito difíceis de serem respondidas, mas que merecem uma séria consideração de nossa parte – pelo menos daqueles que realmente desejam santificar o nome mais importante que existe : Não poderia ser este o verdadeiro e correto nome do nosso Grandioso Criador ? Será que nós mesmos não somos os responsáveis por não utilizarmos o Seu verdadeiro nome, por justamente alegarmos erradamente que ninguém jamais poderia conhecer sua pronuncia correta, quando na realidade ela nunca foi esquecida - em harmonia com Suas próprias palavras - pois sempre esteve ali, disponível para quem quer que se interessasse em conhece-la ? Será que este som, "iáurru", presente em tantos nomes bíblicos, cujo significado referem-se ao próprio Criador, e que é produzido pelos mesmos caracteres do tetragrama, é simplesmente uma mera casualidade ou coincidência ? E o que dizer do nome do Messias, cuja correta transliteração parece ser "YAOHÚSHUA" (iwvhy – YAOHU é a Salvação), ao invés de "Jesus", o qual todos nós estamos acostumados a nos referir, e cuja origem é claramente greco/romana e não judaica ? Influem essas diferenças de nomes de alguma maneira na nossa adoração e consequentemente na nossa salvação, ou o nome pelo qual nos dirigimos aos Seres mais importantes do universo não faz nenhuma diferença para Eles ? Antes de responderem a estas perguntas, leiam atentamente, por favor, o livro de Atos 2:21 e Atos 4:12, e depois sim, baseado no que lerem nestes textos, tirem suas próprias conclusões.
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