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Plutão

26/08/2010


1-Núcleo rochoso;
2-Manto gelado e
3-córtex.



No final do século XIX já havia suspeitas de que haveria um planeta depois de Netuno e muitos pesquisadores estavam dispostos a encontrá-lo. Entre eles o astrônomo americano Percival Lowell (1855-1916) que construiu seu próprio observatório astronômico. Mas foi um de seus auxiliares, o jovem Clyde William Tombaugh (1906-1997), que em março de 1930 descobriu Plutão.

Seu único satélite, Caronte, foi descoberto somente em 1978. Até hoje, boa parte dos dados disponíveis sobre ambos são estimativas baseadas em observações. Sabe-se, por exemplo, que Plutão é menos denso que todos os planetas rochosos do Sistema Solar, embora mais denso que os gigantes gasosos.

Plutão gira em volta do Sol percorrendo uma órbita tão elíptica que por cerca de 20 a cada 248 anos de seu período orbital ele passa internamente à órbita de Netuno. A última vez que isso aconteceu foi de 1979 a janeiro de 1999.

Sua massa equivale a menos de 2% da massa da Lua. Plutão é menor e menos massivo que os quatro principais satélites de Júpiter (Io, Europa, Ganimedes e Calisto), que Titã (lua de Saturno) e também Tritão (de Urano). Mesmo assim ele era o maior e mais massivo objeto do Cinturão de Kuiper até a decoberta de Éris, em 2005, e continua sendo maior que qualquer asteróide do Cinturão Principal.

Composição e atmosfera
SEGUNDO O MODELO PROPOSTO, baseado nos valores medidos de densidade, raio e período de rotação e ainda levando em conta as substâncias presentes àquela distância do Sol, Plutão tem um núcleo rochoso de silicatos, sobre o qual existiria um manto de gelo e material orgânico e uma superfície recoberta de água, metano, nitrogênio e óxido de carbono congelados.

O principal elemento na atmosfera de Plutão pode ser o nitrogênio. A pressão atmosférica, assim como outros aspectos físicos desse planeta, lembram os valores encontrados para Tritão, a maior lua de Netuno.

Notáveis variações de brilho (albedo) foram detectadas pelo Telescópio Espacial Hubble, que em junho de 2005 encontrou mais duas luas em órbitas quase circulares em torno de Plutão. No ano seguinte os novos satélites foram denominados Nix e Hidra.

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